quinta-feira, 21 de junho de 2012

ARROZ, FEIJÃO, BATATA E MACARRÃO

Há quem saiba ser feliz com pouco
Qual é o seu prato favorito? Bife com fritas? Lasanha? E as sobremesas, então? São tantas e tão saborosas; não é mesmo?
Sei que muita gente chega até a salivar ao imaginar tanta comida gostosa, mas já parou para pensar a quantidade de famílias que fazem apenas uma refeição por dia?

Hoje estive em uma casa na periferia de Araçatuba onde moram nove pessoas, entre elas sete crianças. Todos sobrevivem com auxílio do governo, mais um salário mínimo recebido pelo pai dos meninos e a cada três meses recebem uma cesta básica do serviço de Assistência Social da cidade.

A residência tinha pouquíssimos móveis e o espaço que abrigava a todos era extremamente pequeno, mas o que realmente me surpreendeu, entre os moradores, foi a educação, a carência afetiva e a satisfação (talvez conquistada pelo conformismo) por terem um lar onde morar. Ajudei como pude e, em troca, os abraços sinceros daquelas crianças e os risos estampados nos rostos foram os melhores presentes dessa minha quinta-feira.

O motivo de dividir essa história com vocês não é o exibicionismo, mas sim a tentativa de estimular reflexão sobre a caridade. Todo mundo pode colaborar com alimentos, agasalhos ou, principalmente, com um pouco de atenção.

Hoje temos condições plenas de ajudar, mas amanhã poderemos ser os necessitados de auxílio.

P.S.: Fazer justiça com as próprias mãos é errado, mas cruzar os braços diante de injustiças é ainda pior!

2 comentários:

  1. Lindo, Lu! Parabéns. Exatamente isso, "sem caridade não há salvação."
    Quem dera, se todos nós fôssemos assim.

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  2. Parabéns Lu e que isso sirva de exemplo para todas as pessoas.

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