domingo, 23 de setembro de 2012

AINDA HÁ TEMPO

"O tempo voa, amor"
Os supermercados já estão repletos de panetone e, ainda assim, tenho a impressão de que se passaram apenas cinco meses do ano. De qualquer forma, ainda restam três meses e tenho uma meta para executar antes que 2012 termine: não prolongar situações e não perder tempo pessoas sem importância; aproveitar intensamente situações e pessoas importantes; e, principalmente, saber distinguir uma situação da outra. Simples assim!

P.S.: Vale sempre lembrar que aquilo não nos mata, nos fortalece!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

RESPIRAR NO DESCONFORTO

Improvisar também garante conforto
Desde que nascemos somos estimulados ou obrigados a aprender a respirar no desconforto. Não é preciso pensar muito para encontrar um exemplo presenciado por todos nós. Quem é que nunca viu uma criança que, certo tempo depois de aprender a andar, insiste em pedir para ser segurada no colo? 

Locomover-se com as próprias perninhas cansa, é preciso dar vários passos rapidamente para acompanhar o caminhar de um adulto e, por esses e muitos outros motivos, ter colo à disposição é muito mais confortável. E conosco é assim durante toda a vida. Somos obrigados a fazer escolhas, mudanças, encarar imprevistos ou até mesmo aceitar resultados aquém da nossa vontade. 

Para um vendedor, por exemplo, não é nada agradável ter que atuar como professor, de uma hora para outra. Mas toda experiência que nos tira da zona de conforto é produtiva, já que no mínimo nos acrescentará alguma espécie de aprendizado; quando não, funcionará como estímulo para crescimento pessoal, descoberta de aptidões ou irá nos abrir os olhos para determinados aperfeiçoamentos, necessidades.

Nas últimas semanas tenho percebido que a minha capacidade de lidar com o desconforto aumentou generosamente e, percebi que a motivação para isso foi a abertura de ousar e permitir passar por situações novas e desafiantes e, a principal mola propulsora foi enfrentar de um jeito inovador histórias semelhantes as já vivenciadas.

Acredite, respirar no desconforto pode ser positivo, só depende da interpretação que damos ao que vivemos.

P.S.: "Sorte é quando a hora certa encontra a oportunidade."

terça-feira, 18 de setembro de 2012

NÃO VENHA


Não venha partilhar da minha parceria se não for pra valer a pena. Nem chegue se nada tiver a aprender ou a ensinar. Não queira se envolver se o que procura é uma princesa porque, apesar de ser apaixonada por leitura e gramática, gosto de jogos de baralho e vídeo game; mesmo sendo meiga partilho de boas pitadas direcionadas de luxúria  e,  além da preferência pelo salto alto vou a bares e gosto de futebol.

Não venha com mentiras ou falsas promessas porque o tempo é realmente precioso e prepare a mochila porque eu não sou de lugar algum. Esteja pronto a ser descoberto porque leio almas e se gosta de rotina, saia correndo porque sou "uma metamorfose ambulante", vivo errando, acertando, mudando porque o que vale é progredir. 

Não se dá bem com carinho? Então não sou o caminho indicado porque sou feito cães pequenos que abanam o rabinho quando recebem afeto e que também se jogam para demonstrar amor pelos irmãozinhos. Não queira fazer parte da minha história se não estiver disposto a complementar e ser complementado porque corro do egoísmo e sou toda amor.

Então, não venha! Ou venha se nos convier.

P.S.: Já sinto o cheiro da cidade que sempre deixa um gostinho de quero mais em quem a visita. Vem folga, vem!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

COISINHA


Duas dúzias de coisinhas à-toa que deixam a gente feliz

Passarinho na janela, pijama de flanela, brigadeiro na panela.Gato andando no telhado,cheirinho de mato molhado,disco antigo sem chiado.

Pão quentinho de manhã, dropes de hortelã, grito de Tarzan.Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.

Papagaio que conversa, pisar em tapete persa, eu te amo e vice-versa. Vagalume aceso na mão, dias quentes de verão, descer de corrimão.

Almoço de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo. Anãozinho de jardim, lacinho de cetim, terminar o livro assim.

(Otávio Roth)

P.S.: Eu acho que vi um gatinho!