segunda-feira, 30 de setembro de 2013

DE SANGUE E CORAÇÃO


Daqui a pouco Outubro começa e, com ele, traz uma data de extrema importância na minha vida; é o dia que comemoro o aniversário de vida do meu irmão. Quando olho pra ele completando 25 calendários vividos custo a entender que o Marcinho, magricelo com o cabelo cortado em formato de tigelinha, com os pés tortinhos e que adorava desmontar carros de brinquedo, já não tem mais nada de "inho". 

Muita coisa mudou, ele ganhou dezenas de centímetros a mais que eu na estatura, tornou-se um moreno lindo, entende de administração, de eletrônica e é o homem mais prestativo que já conheci. 

Apesar das inúmeras mudanças trazidas pelo correr do tempo, o sorriso contido e o companheirismo nato continuam tão verdadeiros e gritantes como eram na época que brincávamos de Power Rangers.

Costumo dizer que se Deus me permitisse escolher alguém para ser meu irmão numa outra vida, sem pestanejar, eu escolheria o Marcinho, meu parceiro de sangue e coração!

Tenha uma idade abençoada e com toda a felicidade que lhe couber no peito, viu? Parabéns!

P.S: Já pode mandar cartinho pro Papai Noel?

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CONVIVÊNCIA


Acho que algumas convivências são difíceis provas, em contrapartida, outras delas representam verdadeiros refrigérios e facilitam a lida com as primeiras. 
O natural é que sejamos queixosos ou intolerantes em relação à pessoas dotadas de hábitos que nos incomodem ou ainda que deixemos de valorizar quem representa a nós alívio, crescimento e garantia de bons momentos; mas vale lembrar que também somos companhias para quem convive conosco, seja por obrigação ou escolha.  

A partir daí, surgem questionamentos edificantes, tais como: qual exemplo de convivência temos representado? Temos praticado a resiliência? A quantas anda a capacidade de nos colocarmos no lugar dos nossos semelhantes?
É convivendo que aprimoramos quem somos.

P.S.: Extremamente grata!




sábado, 14 de setembro de 2013

ENCAIXES

Foto: Lucélia Zani
Penso que, feito as peças de um quebra-cabeça, nossas vidas necessitam de encaixes específicos para suprir cada um dos vazios que procuramos preencher ao longo da jornada. Acredito que assim como uma estrutura arquitetônica, quanto mais pilares somarmos e mantivermos em boa condição, mais bem sustentadas estarão nossas mentes. 

Com o amadurecimento vamos descobrindo quais vigas (família, amizades, religião, solidariedade, trabalho, cultura, amores) são as mais importantes. A partir de então passamos a construí-las com empenho. Se um pilar cai outro dele nos apoia até que o dano seja sanado. 

Neste finalzinho de domingo o que desejo é que não me falte garra para manter ou reconstruir aquilo que é fundamental ao meu equilíbrio e, se não for pedir muito, que nunca faltem esperança e perseverança durante a busca pelas peças do meu enorme quebra-cabeça. 
Que assim seja.

P.S.: Eu e essa mania de falar com as mãos, com olhos, com o coração...

PRA VALER




O sujeito é composto de felicidade ímpar quando aprende que a força é diretamente proporcional a ação. Ele colhe os verbos no tempo da vontade presente quando entende que não depende de reações químicas complexas ou da inteligência de Descartes para pensar e, logo, não apenas existir.

P.S: "Não espere compreensão, compreenda"

ORA QUE MELHORA

Foto: Lucélia Zani
Acreditar que números podem trazer azar, ter superstições e afins são influências passadas de pai para filho e, se racionalizadas, perdem totalmente seus fundamentos. Quem não consegue deixar o chinelo virado ao contrário porque durante a infância aprendeu que tal atitude pode ocasionar a morte dos pais, por exemplo, precisa entender que não é a sorte que prevalece, mas sim a nossa fé, nosso pensamento positivo e a força de Deus nas nossas vidas. De nada adianta colecionar trevo-de-quatro-folhas no jardim se suas atitudes cultivadas já apresentam indício de fracasso no futuro.

P.S.: Pensamento positivo sempre!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

SUPERFÍCIE DE DENTRO


Procurei a academia pra ter a bunda dura, me apertei num sapato lindo pra impressionar, caprichei na maquiagem querendo arrasar, investi no melhor perfume pra agradar, li todos os romances tentando aprender, fui à festas quando só queria hibernar, dei abraços vazios acreditando me preencher. 

Com tanto empenho, a cabeça vivia cheia enquanto o coração lamentava sozinho. Demorou, mas escolhi mudar o foco, ignorei o superficial e, apesar disso, a bunda não caiu, o rosto sem maquiagem não assustou e passar a noite de sábado em casa não me prejudicou. 

Entendi que não bastava ler Mário Quintana e cuidar do jardim pra atrair borboletas. Foi necessário que o jardim, em primeiro lugar, ficasse agradável aos meus olhos pra que então a borboleta mais bela se achegasse pra enfeitar o meu colo.

P.S.: "O preço de qualquer coisa é o tanto de vida que você troca por isso."

domingo, 1 de setembro de 2013

MEMÓRIA CORONARIANA


Houve um tempo que eu só queria UM AMOR. Depois o que eu queria era saber ser feliz SOZINHA. O tempo passou e o que chegou foi O AMOR, aquele que compensa a espera e acrescenta ao coração.
 
Quando as promessas feitas por aqueles olhos negros se tornam realidade, é como se a ficha caísse de repente, o sorriso não coubesse na face e o suspiro transbordasse o peito. Bate a vontade de passar Super Bonder nos ponteiros do relógio da vida que é pra poder aproveitar mais. 

Mas trato de desfrutar de cada minutinho, além de torcer pra que essas promessas realizadas se multipliquem ao longo dos dias e vou logo registrando tudo na memória-coronariana.

P.S.: Dorflex, Diclofenaco e cama. Resultado do treino de sexta-feira na academia. Brincadeira chata!rs