domingo, 31 de julho de 2011

DA SÉRIE ENSINAMENTOS


"O aluno vai visitar o mestre e lhe diz que deseja algo com toda sua alma, com todo seu ser. Sonha dia e noite em ter isso. Essa situaçao o faz sofrer muito, por isso pede ajuda.
- O que devo fazer? - pergunta.
O mestre lhe propõe uma sequência de ações: a regra da ema idiota.
- Por onde começo? - quer saber o aluno.
- Pelo E. Você quer alguma coisa? Esforce-se para obtê-la! O que você busca? O amor de uma mulher? Uma casa? Um emprego? Faça tudo o que puder para conquistar isso! 

Dedique-se, arrisque-se, comprometa-se com seu desejo.
O aluno fica em silêncio e em seguida diz que já tentou de tudo, mas é impossível conseguir o que ele quer.
O mestre acredita, porque às vezes isso é verdade.
- Como a regra continua? - pergunta o aluno.

- A regra diz que depois do E vem o M - explica o mestre. Não pode obter o que quer? Fez tudo o que podia e foi impossível? O M diz: se não conseguir, mude de objetivo! Substitua o que queria por outra coisa! Essa mulher não o ama? Procure outra! A outra também não o quis? Busque uma terceira! Compre um cachorro!

- Ah, não! - diz o aluno. - O que eu quero não pode ser substituído, porque não há mulher igual a ela...O que posso fazer, mestre? O que diz a regra depois disso?
- E, M e A...Abandone! - explica o mestre. Não pode conseguir o que quer? Que pena. Não pode substituir? Que lástima. Agora, deixe pra lá! Esqueça!"

(Do livro "Quando me conheci" - Jorge Bucay)

P.S.: Um mês de Araçatuba e 21 dias de retomada. Obrigada Papai do céu!

QUE EU ESTEJA NUMA BOA

"Que eu esteja numa boa, mesmo se não fizer nada
Que eu esteja numa boa, mesmo quando nada estiver legal
Que eu esteja numa boa, mesmo se ficar e continuar doente
Que eu esteja numa boa, mesmo se engordar 10 quilos


Que eu esteja bem, mesmo se estiver falida
Que eu esteja numa boa, se perder meu cabelo e minha juventude
Que eu seja grandiosa, se não for mais a rainha
Que eu seja grandiosa, mesmo não sendo sabe tudo


Que eu seja amada, mesmo quando me entorpeço
Que eu esteja numa boa, mesmo sendo oprimida

Que eu seja amada, mesmo quando estiver enfurecida
Que eu esteja numa boa, mesmo sendo pegajosa
Que eu esteja numa boa, mesmo se perder a sanidade
Que eu esteja numa boa, com ou sem você"
                                                                                                                                    (Alanis Morissette)
 
P.S.: E agora, José? Por que não???

sábado, 30 de julho de 2011

GUARDADA A SETE CHAVES



Quase vinte anos de amizade constante!
Não preciso escrever aqui porque o coração dela já sabe decor todo o texto que eu rascunharia. Nesse caso, as fotos vão valer mais do que minhas singelas  palavras.

P.S.: A gente sempre volta pra ficar ao lado de quem nos faz bem de verdade.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SONETO DA VIDA

 
"A vida é...
Uma saudade já vivida.
Um beijo muitas vezes roubado.
Abraço forte e apertado.
Um mistério a ser desvendado.
 
Mas também é...
Uma palavra não dita.
Uma ilusória alegria.
Um sonho não sonhado.
Um desejo não realizado.
Um amor não correspondido.

A vida é...
Amar sem pedir nada em troca.
Um cantar e dançar de alegria.
Um sorrir e chorar por alguém.
Amar e ser feliz sempre.

Mas também é...
Um canto sem encanto.
Um ir sem voltar.
Uma lágrima de dor.
Um adeus fora de hora.

Mas afinal o que é a vida?...
Que nos toma pelas mãos.
Nos guiam na escuridão.
Nos dá risos e alegrias.
Nós dá os melhores momentos.
Nos dá as mais gostosas gargalhadas?

Mas também...
Nos abandona à própria sorte
Nos traz tristezas infindas.
Nos dá algo, mas pega de volta.
Coloca um mar de água salgada
dentro dos nossos olhos!

Ah vida!!! és um doce mistério!!
Um mistério inexplorável,
indecifrável, mas tão vivido
e tão desejado!!!"

(Cecília Santos) 

P.S.: Nada é por acaso nessa vida!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CANSEIRA BRAVA


Depois de dez dias trabalhando feito camelo e editando em média oito matérias diariamente, é assim que estou. Apesar do cansaço, o resultado é positivo. Vamos que vamos!

terça-feira, 26 de julho de 2011

RECIPROCIDADE

"Ação e reação conseqüente integram irrevogável lei da vida.

Procure ouvir a esperança e você encontrará a certeza da vitória.

Detenha-se no bem e obterá o lado melhor das pessoas e circunstâncias.

Auxilie a alguém e esse alguém se fará canal de auxílio em seu apoio.

Promova a tranqüilidade alheia e a paz virá ao seu encontro.

Aproveite o seu tempo construindo elevação e o tempo lhe trará maravilhas.

Abençoe a vida e a vida lhe abençoará a existência.

Busque servir e o seu próprio trabalho lhe ofertará a orientação de que você necessite.

Ame aos semelhantes e os semelhantes retri-buirão a você com medidas transbordantes de afeto.

Plante isso ou aquilo e você colherá dos recursos que semeou; alguém poderá dizer que isso é óbvio, entretanto, ligados no bem de todos, transfiramos-nos da palavra à vivência e decerto que surpresas iluminadas de alegria virão fatalmente a você se você experimentar."


(Chico Xavier)

P.S.: "Sempre, às vezes, nunca"

sábado, 23 de julho de 2011

TALENTO X FAMA


Penso que assim como os obesos que passam por cirurgia para redução de estômago e depois necessitam de acompanhamento psicológico para a adaptação à nova vida, os artistas, jogadores de futebol e famosos em geral; que conquistam o sucesso e, principalmente a ascenção rápida, também teriam que receber o mesmo tipo de tratamento.Não fomos feitos para saber lidar com isso. Ainda mais pessoas que tiveram infâncias simples, cheias de limitações.

A questão é que depois de serem vítimas do meio inserido, os envolvidos e seus respectivos empresários não pensam na utilidade dos acompanhamentos psicológicos e se omitem ao ver o resultado progressivo daquela fama repentina, que assim como no caso da Amy Winehouse, leva à morte precoce de grandes talentos. É uma pena, mas, já sabíamos que seria assim com ela.

Jimmy Hendrix, Elvis, Janes Joplin, Kurt Cobain, Amy Winehouse...Quem será o próximo?

SABER SER SURDO


"Era uma vez uma corrida...de sapinhos! O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.Havia no local uma multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição.


Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era: “_Que pena!!! Esses sapinhos não vão conseguir.Não vão conseguir.” E os sapinhos começaram a desistir.Mas havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo.A multidão continuava gritando:“...que pena!!!Vocês não vão conseguir!”
 
E os sapinhos estavam mesmo desistindo um por um, menos aquele sapinho que continuava tranqüilo...embora cada vez mais arfante. Já no final da competição, todos desistiram – menos ele. A curiosidade tomou conta de todos.Queriam saber o que tinha acontecido...

 
E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, aí sim, conseguiram descobrir...que ele era surdo.


Não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores e mais sábias esperanças do nosso coração. Lembre-se sempre: Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos...


Portanto, procure sempre ser positivo. Sendo surdo quando alguém disser que você  não pode realizar seu sonho."

(Autoria desconhecida)

P.S.:  Somos os braços Dele.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A TAL PERGUNTA

Foto feliz porque a vida é curta de mais para estarmos tristes
Muitas vezes damos desculpas e explicações a nós mesmos e aos outros para que sejamos vistos como pessoas melhores, para justificarmos erros ou  formas de levar a vida. Culpamos a criação que recebemos, o namorado que tivemos, o dinheiro que faltou, o amigo que falhou. Motivos sempre sobram.

Há bastante tempo tenho abolido essas "mentiras" da minha rotina. O que quero de verdade é estar satisfeita com o ser humano que sou, sem que isso dependa de privilégios ou da falta deles em todos os âmbitos da vida.

Vivo me indagando sobre como seria se eu morresse amanhã. Morreria feliz? Teria cumprido minha missão? Teria dado orgulho a Deus? Poderia ter ajudado mais aos meus irmãos? O que eu mudaria? Trabalharia menos? Abraçaria mais? Tomaria mais água? Pintaria o cabelo de vermelho? Adotaria um filho? Seria aeromoça?

Ainda não tenho respostas para essas, que representam apenas uma pequena porcentagem de todas as outras perguntas, que surgem diante de um autoquestionamento tão necessário. 
E você, o que mudaria?

P.S.: Mente cansada, mas coração aberto e alma lavada.

terça-feira, 19 de julho de 2011

VIDA QUE SEGUE


Tenho tido a impressão de que a duração das horas andam variando dia após dia. Abro os olhos, vejo  o dia apenas começando e, na maioria das vezes, pouco depois de uma piscadela ele já se foi sem sequer dar um aceno de despedida.

Por enquanto a meta é aproveitar o "ensino intensivão" que Papai do céu preparou para passar pelas fases do vestibular da vida.

P.S.: "Como sempre, o que tenho e o que me falta determinam quanto me custará a escalada, mas não decidem se chegarei ao topo".

sexta-feira, 15 de julho de 2011

RETOMADA


E não, não há nenhum remédio
Pra curar essa dor
Que ainda não passou
Mas vai passar!
A dor que nos machucou
E não, não há nenhum relógio
pra fazer voltar... O tempo voa!

("Ainda não passou" - Nando Reis)

P.S.: Amanhã volto a ser escrava do capitalismo. Que tudo comece com o pé direito!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

QUE VENHA O ARCO ÍRIS

 
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta".

MÃOS ABERTAS

"Suponhamos que eu tenha um objeto de material agradável ao tato e que o segure firmemente, por que acho que alguém quer tirá-lo de mim. Eu o aperto com tanta força para evitar isso. O que acontecerá se o perigo continuar (embora seja imaginário) e eu conseguir manter o objeto em meu poder?

Primeiro o prazer se acabará; já não tenho nenhuma possibilidade de desfrutar tatilmente aquilo que estou segurando. (Pode experimentar: coloque alguma coisa em sua mão e aperte com força. Veja se, pelo tato, consegue saber como esse objeto é. É impossível. A única coisa que você sente é que o está segurando, que está tentando evitar que se perca).

A segunda coisa que acontece é o surgimento da dor. A dor da mão fechada, cujo único prazer possível é o de não ter perdido, é a vaidade, o prazer de "ganhar"...
Consegui ficar com o que queria, mas renunciei a qualquer prazer que pudesse obter de minha relação com esse objeto."

(Trecho do livro "Quando me conheci" - Jorge Bucay)

P.S.: "A felicidade é a tranquilidade de quem sabe que está no caminho certo"

sábado, 9 de julho de 2011

PEQUENOS AGRADOS

Ah, se todos os dias eu fosse acordada pelo sorriso de crianças. Ah, se eu pudesse passar todas as manhãs cinzentas brincando com pequeninos cheios de energia que não se pode explicar a origem. Ah, se fosse sempre possível ouvir meu nome sendo repetido como mantra por quem, de tão pequeno, sequer domina a pronúncia das palavras.

Ah, se todos os dias sem sol trouxessem como surpresa uma ligação inesperada que acaba durando uma hora. As palavras ditas ali eram tão recíprocas, sinceras e cheias de compreensão que talvez nem fosse preciso dizer nada, mas já que era a única forma de manter-se presente, falaram até gastar todo o vocabulário.

Que esses pequenos agrados da vida não me permitam perder a fé necessária para acreditar no hoje e caminhar em direção ao amanhã.

P.S.: Ouvindo Lenine pra lembrar daquilo que eu quero esquero.

CICLOS


Novos ciclos exigem força, determinação e foco. Novos ciclos servem para nos tornarmos mais fortes e para que saibamos aceitar nossas fraquezas. Novos ciclos nos permitem regeneração e novas descobertas sobre quem somos e a respeito do mundo.

Às vezes as mudanças são inevitáveis. Até podemos protelá-las, mas chega o momento de partir para a aceitação. Não há mesmo uma bola de cristal para adivinharmos o que nos aguarda (bem que eu queria uma agora), mas se não arriscamos, nos acomodamos e a vida perde o sentido.

Abrir mão dói, alterar os hábitos dói mais ainda, mas nunca nos deram garantia de que seríamos poupados de sofrimentos.

Isso ou aquilo, ele ou ela podem mesmo serem os melhores, mas não para você ou não no momento presente.

O que vale mesmo é tentar acertar ou ao menos fazer da melhor forma possível, porque acredito que é para isso que aqui estamos. Agora é hora de cuidar do futuro.

P.S.: Qual é a minha missão? Um dia a lagarta precisa virar borboleta.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

THE STORY


"All of these lines across my face                                            
Todas as linhas que contornam o meu rosto
Tell you the story of who I am
Contam a história de quem eu sou
So many stories of where I've been
Tantas histórias sobre onde eu estive
And how I got to where I am
E como eu cheguei onde estou"
(Brandi Carlile)

INTERROGANDO

E agora? Que não posso mais fazer xixi com a porta aberta ou passar o tempo livre de camisola?

E agora? Quem é que vai elogiar o meu arroz ou ser vítima da tradicional reclamação da tampa da privada levantada? Como vou perguntar se não tem nada melhor pra assistir se o controle remoto agora é só meu? De quem vou esconder os puns e remelas? 

Quem  vou ter que cobrir no meio da noite e como vou ficar sem aquele peito que era oferecido sempre que o sono faltava? Com quem vou comentar sobre a matéria do telejornal, o filme em cartaz, a roupa brega daquela moça lá na rua ou a beleza chata das moças da Casa Bonita?

Com quem é que vou pensar a mesma coisa ao mesmo tempo várias vezes durante o dia? Pra quem vou mostrar os números repetidos no relógio? Quem vai controlar o que eu como e fazer chantagem barata só para espremer aquela espinha?

Quem vai caber precisamente em meu abraço ou me incentivar a arrancar os pés, quase que constantemente enfiados no chão, quando uma estrela cadente resolver se despencar lá do céu? Quem vai me fazer sorrir alto e desengonçado, chorar baixinho ou mandar para longe minhas vontades de desistir? Quem vai entender meu ser inconstante e minha mania de declarar o que sinto?

Onde estão as respostas para tantos pontos de interrogação? Há alguém aqui que precisa saber.

P.S.: Eis que a distância volta a vestir o papel de inimiga.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

HORAS PERDIDAS

Malas por desfazer, quarto e atual dona bagunçados. Num dos cantos, sapatos, no outro, livros. Sobre a cama, uma cabeça voando longe e um coração que tem trocado, sem escolha própria, o dia pela noite. No aparelho televisor, apenas uma fonte de luz; no telefone, números de amigos mergulhados da cabeça aos pés em suas próprias rotinas efêmeras, mas não sem importância; no celular, mensagens com tamanho muito aquém daquilo que pretende ser dito. Assim se resume o ambiente.

Quando escurece, a distância fica ainda maior e nada nem ninguém dá conta de suprir aquilo que falta. Nada entra e o que sai, motivado pelo desconforto do que encontra lá fora, logo quer voltar. E assim se perdem as horas, sem coerência e à espera de um propósito.

P.S.: "Deslocada, estranha e aqui presente".