quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PAZ SAGEM

Dar e receber respeitando as diferenças
"Se alguém quiser servir a paz
Amar o bem, fazer feliz
E acender no mundo a mansidão
Terá que começar dentro da pele
Com o pé no chão...
E transformar a realidade em sonho
E conhecer o seu real tamanho
E prosseguir em busca do seu Sol
Que quem nasceu da luz
Não tem medo do escuro
Fazer o céu no próprio coração
Saber perder, saber pedir perdão
E conhecer a música do amor
 


E seja como for
Olhar além dos muros
E descobrir o dom de ser humano
E se abrir, crescer com os desenganos
Querer a paz é mais do que dizer
É mais que parecer
A paz não é o futuro
É um jeito de ser...
E conhecer a música do amor
E seja como for
Olhar além dos muros
E descobrir o dom de ser humano
E se abrir, crescer com os desenganos
Querer a paz é mais do que dizer
É mais que parecer
A paz não é o futuro
É um jeito de ser..."

(Plínio Oliveira)

 P.S.:  Esse vai ser o primeiro dos meus vinte e cinco anos que não vou fazer a passagem de um ano para outro vestida de branco, mas o que mais desejo para mim, para todos os meus queridos e para quem precisa, é a paz de espírito. Com ela é possível viver um dia de cada vez e com sabedoria.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EU RE-CICLO, TU RE-CICLAS, ELE RE-CICLA


Contei a um amigo muito querido de Ribeirão Preto (a quem devo visita, pra variar) que não gosto muito do Reveillon por conta dos hábitos que estão ligados a data, os quais aprendemos ainda na infância. Não me refiro às simpatia ou superstições, até porque respeito todas elas, apesar de nunca ter usado calcinha roxa, azul, vermelha e muito menos ter guardado caroços de romã ou pulado ondas do mar. O que causa incômodo é que quando o início de um ano começa a se aproximar sempre somos questionados de quais são as nossas metas para o próximo. Não gosto de ter data marcada ou pretexto para fazer um belo balanço do que fiz ou deixei de fazer e muito menos do que preciso ou pretendo colocar em prática ou mudar. Gosto de mudar sempre. 

Não preciso nem quero esperar a semana passar para colocar a mão na massa. No ano que se despede passei por diversas mudanças e, apesar das dificuldades, todas foram positivas. Em 2012 quero continuar alterando o que preciso sem que isso esteja em uma lista traçada na última semana de 2011. Sei que vou continuar com a terapia ocupacional (shiatsu para o corpo e auriculoterapia são fenomenais para que a carcaça e a mente estejam mais próximos do equilíbrio). Também irei continuar praticando atividade física para compensar a cervejinha gelada e não abro mão de ir a shows e cantarolar MPB enquanto os músicos olham agradecidos por ver o retorno de alguém que eles sequer conhecem. Também quero continuar tentando me livrar das mágoas e ter rotinas, que de rotina tenham somente o nome. 

E os amigos, ah, quero continuar cuidando de cada um deles de perto, mesmo que fisicamente alguns estejam distantes. Também não abro mão de trabalhar de bom humor diariamente e continuar ignorando quem anda sempre de mal com a vida. Quero continuar tendo o dom de agradar as crianças que me olham como se eu fosse uma tia que dá dinheiro para a compra de chicletes (não faço isso, só para constar).

Claro que devo acrescentar muito mais a tudo isso, mas não importa quando vai ser. Não vale devorar a geladeira toda no domingo só porque no dia seguinte você pretende começar uma dieta. O que muda é que você estará acrescentando ainda mais quilos para serem eliminados.

Deixemos os milagres para Jesus. Somos os braços de Deus e precisamos fazer a nossa parte. Todo recomeço traz amadurecimento e leveza. E toda mudança começa por dentro e por meio das nossas escolhas.

Que o ano de cada um de vocês comece com o pé direito e que não falte vontade de fazer a diferença boa nas nossas vidas e nas alheias também.

P.S.: "Hey, mãe já não esquento a cabeça. Durante muito tempo era só o que eu podia fazer."

domingo, 18 de dezembro de 2011

É PRECISO SABER VIVER

Depois de um fim de semana com a programação composta por diversão, imprevisto, ousadia,  muito carinho de criança, família e, ao contrário  de tudo isso, baixo astral chegado por motivo específico enquanto o Fantástico anunciava a chegada de mais uma segunda-feira; decidi que é hora de pegar o controle remoto nas mãos e mudar de canal.

Afinal de contas, quem escolhe assistir "Programa do Gugu" já sabe que deve esperar como resultado o  tédio, do mesmo modo que quem opta por ver os canais adultos prevê que vai ficar excitado. Eu quero canais que não vão tirar a minha paz e a minha tranquilidade conquistadas bravamente.

P.S.: Determinação interna: simplificar sempre. "Num domingo qualquer, qualquer hora. Ventania em qualquer direção. Sei que nada será como antes, amanhã."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MEU AMIGO SECRETO É...

Pois é, meus caros, chegou a bendita época dos amigos secretos. Só de ouvir falar no nome dessa brincadeira já começo a sentir coceira. Sejamos sinceros, vai. Quem é que saiu satisfeito e feliz em pelo menos 20% das vezes que participou de um deles? A ideia, quando usada entre familiares, ainda é aceitável, já que todo mundo recebe presente e você evita filas e gastos na véspera do Natal para garantir a lembrancinha para todos os parentes.

Quando sou convidada para participar de um amigo secreto entre colegas de trabalho, consigo até elencar dentro da minha cabeça uma vasta lista com motivos para recusar o convite. Resolvi dividí-las aqui no blog, já que você deve concordar com ao menos uma delas:

1 - O nome do amigo secreto que cai na nossa mão, na maioria das vezes, é a pessoa com quem trocamos no máximo cumprimentos cordiais de bom dia, boa tarde ou boa noite. A situação ainda pode piorar quando o seu santo não bate com o do "amiguinho" em questão;

2 - Se você não conhece o mínimo do bendito colega, como vai ser capaz de acertar na escolha do presente?

3 - O termo "secreto" passou a ser meramente decorativo,  porque logo depois do sorteio todos começam as tentativas de adivinhar quem o colega ao lado tirou (até conseguir, é claro);

4 - Com o passar do tempo o jeitinho brasileiro passou a ser usado até na tal brincadeira. Os papéis com os nomes acabam, algumas vezes, sendo trocados logo após o sorteio;

5 - É desanimador queimar a cuca para pensar num presente que agrade, usar o horário do almoço para a compra e sempre achar produtos com preços mais caros que o estipulado entre o grupo;

6 - Na hora da entrega do presente é chato pensar em características que descrevam o colega sem ter que mentir e ao mesmo tempo tentando evitar que ele seja motivo de sarro para os colegas;

7 - O presente que recebemos dificilmente irá arrancar um sorriso sincero do seu rosto, apesar daquilo que foi citado no ítem cinco;

8 - Sempre tem alguém que, por conta de um imprevisto, acaba faltando na festa de entrega e um coitado fica sem o tão precioso presente;

9 - E tem aquele sortudo que poderia até jogar na Mega Sena, é o que tira o chefe no sorteio. Ah, esse vai gastar boa parte do décimo terceiro no presente;

10 - Como se tudo isso não fosse ruim o suficiente, ainda inventaram a versão sacaninha, o inimigo secreto, no qual você participa e gasta dinheiro para ser satirizado com presentes inconvientes.

Agora vai dizer que nada disso aconteceu com você?

P.S.: Ter como aconchego um sorriso amigo, que acrescenta, divide, se deixa fazer sorrir e faz rir é um dos motivos que faz os aprendizados da vida valerem a pena. Desse jeito é facil andar paralelamente com otimismo e bom humor. Enquanto todo mundo espera pela sexta, eu tento aproveitar a semana inteira do meu jeitinho, dia após dia!!!

domingo, 11 de dezembro de 2011

RELACIONAMENTO COM O MUNDO


Ela estava ali deitada e, apesar do avançado da hora, se encontrava mais pensativa que sonolenta. Não seria novidade, já que dormir cedo nunca foi um hábito durante quase todos os seus vinte e tantos anos. Mas os pensamentos eram o que a incomodava. 

Queria silenciar, calar as ideias e, principalmente as perguntas; em vez disso, refletia sobre duas questões importantes para ela. Por que é que tem sido tão comum encontrar mulheres que não conseguem nascerem mães quando o próprio filho deixa o seu ventre? Onde está o tal do instinto materno? Como olhar para um ser pequenino que traz na face traços semelhantes ao seu e não querer estar o tempo todo presente, assumir as responsabilidades, querer proteger e, além disso ser agraciada com momentos singulares? - perguntava ela.

Ela nem tinha filhos, mas o instinto materno aflorado, resultado do passar dos anos, a tornava ignorante para aceitar mães que se permitem colocar a todo tempo em lugar de importância superior ao que dá a quem representa o seu legado nessa vida.

Quando finalmente desistiu parar de refletir sobre tais questões, começou a pensar quais teriam sido os melhores dias de sua vida. Até sorriu sozinha depois de perceber que um dos melhores dias na época do tempo passado não foi encarado com otimismo. De repente começaram a brotar mais e mais lembranças e percebeu que o saldo da vida até agora tem sido positivo.

Com coração e mente silenciados, entregou-se ao sono, que acabara de chegar. E para você, quais foram os melhores momentos da sua existência? Já parou para pensar? Vale a pena!

P.S.: Confusa.

sábado, 10 de dezembro de 2011

OPINIÃO PRÓPRIA


"Existia um lenhador que acordava às 6 h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha uma linda filhinha Ágatha, de 6 anos e uma raposa, sua amiga, a qual tratava como bicho de estimação e era de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa brincando com sua filhinha. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem e,  portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome, devoraria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai devorar sua filhinha.  Quando sentir fome comerá sua filhinha!

Um dia o lenhador, muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a raposa abanando a cauda, feliz como sempre, e com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filhinha no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra gigante, morta. O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.  E chorou.  Chorou . Chorou muito.


MORAL DA HISTÓRIA:
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensam e dizem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar, mas principalmente nunca tome decisões precipitadas. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.  Quem vai pela cabeça dos outros é piolho."

P.S.: Tempestade+tempo+aprendizagem = bonança!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PÁGINA


Uma cama enorme abriga dois corpos que, de tão próximos, ambos os ouvidos podem escutar os corações pulsarem em ritmo acelerado e constante. Nada além do bombear do sangue pelo órgão dos apaixonados emite som. 

A claridade vem apenas da tela do televisor, onde um filme, tão doce quanto xarope para criança, roda sem espectadores. O relógio na parede passa a ter função meramente decorativa, já que, agora, ninguém tem a preocupação de observá-lo. 

Ela gosta que os dedos dele deslizem entre os fios do seu cabelo colorido e ele relaxa enquanto ela percorre suas costas largas levemente com as unhas. As mentes se calam feito poltronas em dia de domingo. 

Cansada de virar páginas ela resolve deixar o livro marcado ali, porque pode ser que logo não haja mais folhas a serem passadas. Claro, pensa ela, todos os livros tem fim. E ele? Resolve fazer daquilo uma coleção inteira, repleta de páginas com cenas que só podem serem armazenadas na memória do coração.

P.S.: Em dias ruins a borboleta não pode mais voltar a buscar proteção em seu casulo. Que amanhã tudo seja melhor.

domingo, 4 de dezembro de 2011

DÚVIDAS, NOSSAS COMPANHEIRAS

Diversão de domingo no sítio
Logo na infância começamos a vida cercados de dúvidas, de incertezas e da necessidade de respostas para decifrar aquilo que nos cerca.

Quando criança, cheguei a ser apelidada como "menina do piolho". Aqui em Araçatuba o termo significa alguém persistente, curioso. Eu era cheia dos pontos de interrogação. Queria saber a serventia de tudo, adorava ouvir a conversa dos adultos, ainda mais de fossem bem mais velhos e tivessem histórias de vida para contar.

Já na adolescência, as dúvidas que chegam são as do autoconhecimento. Quem sou eu? Qual profissão devo escolher? Como é o primeiro beijo? Como decido meu voto político? Será que vou passar no exame de habilitação? Por que amar dói? Preciso mesmo aprender Química?

No momento que a fase adulta chega e imaginamos que os questionamentos vão passar, eles apenas passam a ser outros, mas não nos abandonam. Apesar disso, certas das respostas chegam, geralmente em algum momento fulgaz ou doloroso e nós podemos usá-las com otimismo ou pessimismo. Acabamos percebendo que, com o passar dos anos, elas norteiam para onde vamos e moldam quem somos.

Chega uma fase na qual percebemos que a capacidade de conviver com as dúvidas determinam o nosso grau de evolução e intelectualidade. Chegamos a conclusão de que nem tudo precisa ter ou tem resposta e, além disso, nem sempre estamos preparados para enxergá-las ou compreendê-las. Aceitar isso é viver em paz.

P.S.: Ouvindo a trilha do filme Central do Brasil, matando a saudade do piano e viajando por caminhos aos quais permiti que pouquíssimas pessoas estivessem comigo. Venha, segunda-feira. Não se demore porque 2012 tem pressa em chegar.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

TEORIA DO CAOS

Mudança gera mudança
A ideia principal da Teoria do Caos é de que pequenas mudanças aqui e agora podem gerar reflexos avassaladores no futuro. Atualmente, sempre que faço uma escolha ou mesmo tomo pequenas decisões diárias (como deixar o mau humor ou o estresse sob a cama, bemm escondido) penso em tal teoria. 

A maneira com a qual você irá levar o seu dia, a forma com que vai encarar o trabalho ou os amigos e pessoas com quem irá se relacionar são fatores determinantes para os próximos acontecimentos. 

Eu sei bem a vida que quero e, por isso, aprendi a pensar antes de agir e, faço sim escolhas. Todos nós deveríamos fazer. Podemos atrasar a vida de quem cruza nosso caminho ou então fazer o bem à essa mesma pessoa. Vale lembrar que nem toda semente dá frutos, mas ao menos ela pode servir como alimento. 

P.S.: Mente e coração abertos para aprender e para viver. Semana que vem tem mais viagem. Vamos que vamos! Essa sou eu.rs

domingo, 20 de novembro de 2011

DIVIDINDO

Coreografia na piscina.
Quero dividir um dos textos de Robert Horn com vocês. Se tiver um tempinho, leia sobre a vida do autor. Depois de ter esclerose múltipla, o escritor perdeu todos os movimentos do corpo, exceto o dos olhos. É uma lição e tanto e uma justificativa incontestável para quem reclama aos baldes - como eu fazia há alguns meses, por exemplo.

Espero, de coração, que os trechos que escolhi sejam tão proveitosos para vocês quanto foram para mim.

"Estou convencido de que o que sobrou em mim tem maior valor do que aquilo que perdi. Acredito que as coisas que posso fazer são mais importantes do que aquelas que não posso. A chave para meu bem-estar psicológico é manter o foco naquilo que posso fazer, em minhas habilidades, do que em minhas deficiências e limitações. Ocupar-se com estas é se enlamear de dor e auto-piedade. Às vezes isso é, para mim, inevitável e até necessário. Mas concentrar-me em minhas habilidades é fazer um convite ao otimismo, à realização e às novas oportunidades." 
Priminhos no sítio
No mesmo texto Horn cita algo que leu de Charles Swindoll sobre atitude:

"Quanto mais eu vivo, mais entendo o impacto da atitude na vida. Para mim, atitude é mais importante do que fatos. É mais importante do que o passado, do que cultura, do que dinheiro, do que as circunstâncias, do que os fracassos, do que os sucessos, do que aquilo que os outros possam fazer, dizer ou pensar. É mais importante do que a aparência, capacidade ou habilidades. Atitude é o que cria ou destrói uma empresa, uma igreja, um lar.

O incrível é que todos os dias podemos escolher a atitude que vamos adotar naquele dia. Não podemos alterar nosso passado. Não podemos mudar o fato de que as pessoas irão agir de uma certa maneira. Não podemos mudar o inevitável. A única coisa que podemos fazer é tocar com a única corda que temos, e esta é nossa atitude... Estou convencido de que a vida é 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso."

P.S.: Muito agradecida...Parte do maior objetivo material realizado e bom humor todos os dias (até quando é dia de plantão.rs). Descobri que acreditar é mesmo a melhor saída.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CAMINHANDO E CANTANDO

Brincando de DJ

"Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora
A casa fica bem melhor assim
O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu
E lendo teus bilhetes, eu lembro do que fiz
Querendo ver o mais distante e sem saber voar
Desprezando as asas que você me deu
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos e de você e eu"

(Os Paralamas do Sucesso)
  


P.S.: Natal em Ribeirão Preto. Eita, coisa boa! - "Nada há de permanente, a não ser a mudança" - Heráclito.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

AÇÃO SEMPRE


Ação sempre gera reação, na mesma intensidade e em sentido contrário. Quando conseguirmos fazer com que a ação recebida gere outro tipo de ação (e não reação) mais suave e pensada, os resultados serão melhores.

P.S.: Um dia de cada vez.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CRUMPRINDO AS PROMESSAS







P.S.: Essas são algumas das matérias exibidas pela equipe do SBT Interior que consegui encontrar no Youtube para cumprir as promessas feitas aos amigos que moram longe. Por dia edito em média nove VTs, mas vale a pena cumprir com o meu dever de informar.
Não coloquei crédito por pura preguiça, mas os GCs estão nos vídeos, pessoal!

domingo, 6 de novembro de 2011

DESABAFO



Nossas armas continuam sendo câmeras, microfones e papéis. Infelizmente a morte de mais um jornalista durante trabalho em situação arriscada não vai passar de notícia. 
Acordei assistindo a Record News e foi impossível não me colocar no lugar do colega vítima da cidade que é tão linda quanto violenta.  

Esse é o desabafo de uma pessoa que tem a caipirice na essência, mas que morou no Rio, trabalhou fazendo a cobertura de duas operações da polícia (por ingratidão do destino) e viu de perto o risco que, nem mesmo a paixão pela profissão, faz valer a pena de ser encarado.

Em comum, todos nós jornalistas trabalhamos muito, na maioria das vezes, ganhamos pouco, temos a qualidade de vida comprometida mas, muito além de tudo isso, amamos o nosso trabalho. Vale a pena contribuir para que um corrupto pague o que deve, vale levar o sorriso à quem acorda pela manhã e lê aquela matéria descontraída sobre os velhinhos, vale informar que os infartos ocorrem mais às segundas-feiras. Em suma, vale ter a responsabilidade mais que importante de formar opinião e ter comprometimento social.

O que o meu jeito de menina criada em cidade pequena me faz lembrar é que temos também família e sonhos. Voltar para casa depois da labuta ao final do dia não deveria ser lucro, mas o é para muitos colegas de profissão.
Será que essa é mesmo a melhor forma de acompanhar o trabalho policial? Já passou da hora de rever nossos conceitos. 

P.S.: Minha intuição nunca esteve tão incômoda. "Hora de aborrecimento ou desagrado, tempo de silêncio e oração" - Emmanuel - Chico Xavier.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SAUDADE DO BEM...

"Sabe a vida? Então, ela continua. Sabe o tempo? Então, ele não para. Sabe a dor? Então, um dia ela passa."

Por mais que a gente cresça, algumas cenas da vida pela qual "escolhemos" passar vão continuar sem respostas convincentes. Pelo menos é assim que me sinto, às vezes, como uma criança que recebe uma explicação maquiada dos pais e tenta se contentar com aquilo que ouviu. 

A minha forma de calar a sede de entender, a fundo, tais questionamentos, é aceitar que eram situações realmente necessárias para contribuir comigo, com o outro e até mesmo com aqueles que participavam dos benefícios e aprendizados e sequer imaginavam. 

É claro que o clichê de que a vida continua vale para essas horas. Muitas vezes ela segue ainda melhor, mas a máxima é que a saudade daquilo que foi e deixou de ser acompanha o decorrer dos dias.

Uma das minhas saudades, por exemplo, é do meu avô generoso, que com os seus cabelinhos branquinhos, foi morar com o Papai do céu quando eu tinha apenas seis anos de idade. É verdade que me pergunto se teria orgulho da neta caso ele ainda estivesse por aqui. 
O fato é que meu vôzinho e demais lembranças boas jamais vão perder o espaço que ocupam em mim, mesmo estando distantes para sempre dos meus olhos.

P.S.: "Os discos, as danças os riscos da juventude. A cara limpa, a roupa suja esperando que o tempo mude. Nessa Terra de Gigantes..."

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

WORK


Essa semana completei três meses de trabalho no SBT Interior e no comecinho do mês que vem já serão quatro de retorno à Terrinha do Boi Gordo. 
O detalhe é que pratico corrida entre ilhas de edição durante horas seguidas e em cima do salto. Que o meu médico não leia a postagem de hoje. Vamos que vamos!

P.S.: Nossa, esse Papai do céu é bom mesmo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

SE O SEU CORAÇÃO TEM BURAQUINHOS...

"Consideramos justa toda forma de amor"
Pergunta: Onde você se escondia durante esse tempo todo?
Resposta: Agora que você me achou quero passar o restante da minha vida contigo.
A reação? A gente censura!
Mas fica o registro de uma das respostas mais bonitas e originais já ouvidas por esta geminiana (agora compreendida e inevitavelmente cheia de "melosidades").

P.S.: "Quando os meus sonhos vi desmoronar, me trouxestes outros pra recomeçar." - É, Papai do céu, estou muito agradecida, viu?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

TEMPO

Um bocadinho mais ruiva hoje

TEMPO (Legião Urbana)

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
                                                        Tão Jovens! Tão Jovens!

P.S.: Essa música me lembra uma partilha importante do passado e me faz pensar (com sorrisos no canto da boca) de algo recente e tão importante quanto. Passado em processo de cura, presente sendo vivido e futuro mais que sonhado!

sábado, 15 de outubro de 2011

E O SALÁRIO, OH...


Gosto muito dessa música porque ela descreve um método de estudo que, infelizmente, ainda é usado por alguns professores. Com alegria posso afirmar que foram pouquíssimos os educadores que usaram tal forma de ensino pelas salas de aula por onde passei. Feliz dia dos professores a todos os guerreiros que, apesar do salário e de n motivos para desanimar, não desistem do trabalho de plantar sementes nesse nosso mundinho azul.



P.S.: Não sou chegada em sertanejo, mas essa música descreve o que quero dizer..."Eu não sei de onde vem essa força que me leva pra você."

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

JAYMEEE, QUERO MAIS!


Valeu a espera de mais de uma hora na fila. Confesso que estou ficando velha e quase troquei a fila por um restaurante, mas aguardar rendeu recompensas...muita diversão, cupidagem e balanço do esqueleto.

P.S.: Finalmente academia na próxima quinta. Xô, preguiça!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ETERNA MOLECA

Apesar de achar o Dia das Crianças um trunfo comercial, vejo lá alguns benefícios. Entre eles fazer com que pais saiam com os filhos para fazer atividades que, às vezes, pela nosso rotina capitalista acabe ficando esquecida. Outro motivo é o que me leva a escrever hoje...lembranças da infância.

Com três aninhos

Lembro de me sujar brincando de terrinha e na hora do banho não querer lavar os pés. Tinha também o balanço...uma tábua e duas cordas amarradas aos galhos de uma enorme seringueira. Enquanto me balançava, via minha avó e as panelas no fogão à lenha pela brecha da porta onde ficava a máquina de costura.

Não dá pra esquecer das cavalgadas no Branco (adivinhe a cor do cavalo, se for capaz). No meio da tarde saíamos para recolher os ovos de casca colorida e gema de cor forte para colocar no bolo. Ah, os bolos de chocolate que pareciam demorar uma eternidade para assar, tamanha ansiedade. Se bem que gostava mais de raspar o fundo da panela de cobertura a comer o bolo depois de pronto. Não era preciso dinheiro ou um superplanejamento antecipado para que tudo aquilo acontecesse. Eram as melhores férias do mundo.  

Meu avô já não corre atrás das galinhas só pra que eu possa segurar um pintinho nas mãos. Hoje ele reclama de dor nas costas, ou diz que viu meu nome na TV e me pergunta sobre o trabalho. Confesso que a emoção era bem maior quando ele corria atrás das galinhas só pra paparicar a única neta.


Marcinho e eu
Ainda ontem meu irmão era tão pequenininho. Lembro-me de quando ele não sabia nem sequer falar direito.Pedra, na linguagem dele, era “preda” e atravessar a rua sozinho era uma missão e tanto.


Meus priminhos, que de “inhos” já não tem mais nada, me assustam a cada visita. Não param de crescer. Toda vez que os vejo, um filme me vem à mente e o passado toma o lugar do futuro sem qualquer pedido prévio de autorização. Passou tão rápido. Onde eu estava? O que fiz durante esses anos todos?

Talvez seja em função do vício inconsciente de me ater demais aos detalhes do passado que não podem mais ser mudados, ou me preocupar demasiadamente com o que vai ocorrer lá na frente.


No fim das contas, o quê deveria ser insignificante acabou ganhando importância demais e é justamente assim que a gente se perde. Mas nem tudo está perdido e como esgoelaria a  Rainha dos Baixinhos, “tudo que eu quiser, eu vou tentar melhor do que já fiz, esteja o meu destino onde estiver, eu vou buscar a sorte e ser feliz”. Apesar dos contratempos, continuo e pretendo me manter uma eterna moleca.

P.S.: Semana que vem tem academia. Preguiiiça antes mesmo de começar, mas só mais quatro quilinhos para completar a elminação dos 20kg.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

PAGANDO OS PECADOS

Não dá para a população toda pagar o preço das reinvindicações que resultaram na greve dos bancários. As filas nas lotéricas estão imensas e em todas (TODAS) as agências bancárias as filas estão gigantes porque apenas alguns dos caixas eletrônicos estão em funcionamento. Se minha carteira já andava vazia antes, imagine agora.rs

P.S.: Que venha o feriadooo! Ah é, escolhi o jornalismo. Bom, como disse um chefe por aí: "trabalhar de mais não mata, no máximo aleja."

domingo, 9 de outubro de 2011

OUVIR E SER OUVIDO...

Este é o João, usando a minha orelha
 "O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: 'Se eu fosse você'. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção." - Rubem Alves.

P.São.: Obrigada pelo ouvido, lindeza. E na entrevista de Rubem Alves na semana passada..."A boa memória é aquela que esquece o que não faz sentido". Como há gente insensível nesse mundo! Gente que é capaz de ouvir "acabei de receber a notícia de uma morte na família" e mesmo assim responder, "o problema é seu". Que mundo é esse onde vivemos, meu Deus? O que vale a pena nessa vida?

QUANDO TUDO ESTÁ PERDIDO...






A Via Láctea

Legião Urbana

Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz

Mas não me diga isso
Hoje a tristeza
Não é passageira
Hoje fiquei com febre
A tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela
Parecerá uma lágrima

Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza
Das coisas com humor

Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?

Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim

E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim

Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho

Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser
Quem eu sou

Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim

Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim



P.S.: Está acabando.

sábado, 8 de outubro de 2011

NO CAMINHO


Casa é diferente de lar tão quanto dizer "o lugar onde moro" não é equivalente a  falar "o lugar onde vivo".

P.S.: GPS recalculando rota.