domingo, 29 de abril de 2012

TRANSPARÊNCIA ATÉ A PÁGINA DOIS

Prefere a moto em vez do carro. Adia o sonho de saltar de paraquedas, apesar de sempre se pegar imaginando o quanto vai ser bom. Adora voar e não entende porque não é aeromoça. Acorda de bom humor, mas logo depois de tirar o corpo da cama prefere sorrir a falar. É apaixonada pela responsabilidade da profissão escolhida antes mesmo de ser gente. 

Queria ver o dinheiro sobrar, mas não é muito adepta a passar vontade. Tem boa fé exalando pelos poros e "sempre cai do cavalo". Gosta de cozinhar e descobrir novas combinações de tempero, desde que seja arte e não rotina. 

Aprendeu a dizer não, a comer devagar e a gostar de usar tênis sem sentir incômodo pela baixa estatura. É machista, pensa que os homens devem esperar as mulheres entrarem primeiro no elevador, bem como acredita que é deles a missão de arrancar a tampa daquela cerveja difícil de abrir. Prefere dar carinho a receber, é companheira e não acredita em casamentos. 

É fresca, mas gosta de futebol, Fórmula 1 e não tem pudor em dar o primeiro passo de forma sutil. Gosta de canções desconhecidas, quer aprender a tocar contrabaixo e aprendeu a dedilhar piano quando ainda pequena. É errante, mas acredita na missão e na companhia de Deus.

P.S.: Um dia de cada vez.

sábado, 28 de abril de 2012

TROCA

Hoje recordei-me de uma história que ouvi há muito tempo durante uma palestra e resolvi dividí-la por aqui de forma breve (prometo tentar controlar os dedos e escrever pouco).

Certo dia um homem, que acampava no meio de uma floresta extremamente gelada, havia colhido diversos gravetos. Próximo ao local onde estava conseguiu avistar uma pequena fogueira e, depressa, caminhou até lá. Imediatamente pensou...ótimo, dou meus gravetos ao fogo e ele, por sua vez, se doa a mim. Troca perfeita!

O problema era que aquele homem, que tinha algo de bom a oferecer, havia desaprendido a dar o primeiro passo e oferecer o que trazia consigo. Depois de várias decepções, em tudo na vida, ele esperava receber para só depois retribuir. Sempre tinha medo de se machucar por doar, esperar algo em troca e não receber.

Por conta desse medo presente em sua vida, o aventureiro não foi capaz de superar aquela limitação e deixou de oferecer seus gravetos às chamas. Depois de pouco tempo elas se apagaram e o explorador morreu de hipotermia na manhã seguinte.

Que as nossas cicatrizes não sejam sinônimo de medo para que possamos sempre manter a esperança aquecida em nossos corações. Como diz a minha sábia avó: o que nã mata, fortalece!

P.S.: "Acabamos aprendendo que o que desejamos nem sempre é o que nos faz feliz, mas nos torna melhores a medida em que Deus sabe que é aquilo que precisamos".

sexta-feira, 27 de abril de 2012

SEM TÍTULO, SEM RÓTULO


Eu sei bem mais que antes sobre passar horas a fio conversando com aquela pessoa e mesmo assim ter assunto para as nossas próximas cinco vidas;
Eu sei bem mais que antes sobre receber uma boa notícia e perceber que ela só fica melhor quando é dividida com aquele ser especial pra mim;
Eu sei bem mais que antes sobre ter um alguém que dedica tempo à procura de vídeos engraçados para mandar embora a minha tristeza;

Eu sei bem mais que antes sobre sentir-me à vontade com um recém chegado que mais parece um amigo com quem convivi desde a infância;
Eu sei bem mais que antes sobre conhecer a única pessoa no mundo que gosta da música que sempre tive vergonha de assumir que adorava;
Eu sei bem mais que antes sobre rir sozinha ao lembrar das histórias que ele conta prolixamente, aumentando (sem saber) minha capacidade de ser paciente;

Eu sei bem mais que antes sobre os benefícios de saber calar para ouvir;
Eu sei bem mais que antes em relação à necessidade de justiça;
Eu sei bem mais que antes a respeito de aceitar as feridas;
Eu sei bem mais que antes sobre afinidade sem pretensão;
Eu sei bem mais que antes sobre desapego e a determinação;
Eu sei bem mais que antes sobre coisas minhas ficarem guardadas no pensamento de alguém que vai lembrar-se de mim quando acordar; 
Eu sei bem mais que antes sobre querer pedir a Deus proteção para uma pessoa de forma especial;
Eu sei bem mais que antes sobre os propósitos dos dias que não fazem sentido;
Eu sei bem mais que antes sobre gostar das diferenças;

Eu sei bem mais que antes sobre querer fazer o bem sem esperar em troca;
Eu sei bem mais que antes sobre os prazeres e medos da idade;
Eu sei bem mais que antes sobre o quanto o bom humor remedia;
Eu sei bem mais que antes sobre o quanto ainda posso e quero aprender;

Eu sei bem mais que antes o quanto ainda resta a saber.

P.S.: Sem cobrança ou ciúmes, com paz no coração e sorriso no rosto.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ERA UMA VEZ...

Na vida real nada começa com era uma vez, nem termina com felizes para sempre. Na vida real passamos por fases tempestuosas e por expiações que nem sempre são passageiras. Nela não temos garantias daquilo que vai dar certo, muito menos de que não vamos nos machucar ou se vamos nos ferir e em seguida ter alguém para fazer a dor passar com um simples sopro no local exato.

Mas penso que o grande barato da vida real são justamente as incertezas que ela nos reserva. Ter que lutar todos os dias por cada instante de alegria nos permite escupir  nossas histórias.Na vida real cada encontro, despedida, mudança, acontecem exatamente como determinamos consciente ou inconscientemente e acrescentam aquilo que precisavam em nós.

A vida real assusta, desafia, exige recomeços, é contraditória; mas também é motivadora da democratização da felicidade,  proporcionando vontade de fazer o melhor por nós e por quem nos cerca, motiva atitudes necessárias, permite que sejamos leves, cantarolando alto e desafinado pela casa.

Com um sorriso (inicalmente forçado) no rosto repito o que, talvez, você tenha descoberto antes de mim, na vida real não há "e foram feliz para sempre" e nem mesmo existem garantias de que a direção escolhida é a correta,  mas não dá para deixar de pelo menos tentar. Mãos à obra, então?!

P.S.: Chega, bagunça o meu caos organizado e depois se vai.

terça-feira, 24 de abril de 2012

METAFORANDO

Pela cara, acho que aos três aninhos eu não gostava de estudar
Na próxima linha, parágrafo e letra maiúscula. Será que a vida é assim, a metáfora de um ditado que aprendemos nos primeiros anos de escola?

As escolhas não são fáceis, ainda mais quando não sabemos ao certo se elas realmente tem propósito. Vai saber. Abre parêntese, Ele sabe, fecha parêntese. Sei que Ele sempre tenta ajudar, permitindo alguns recreios durante a aula, mas nem sempre conseguimos abrir os ouvidos para ouvir o sinal. 

Agora, cá entre nós, é tão complicado seguir corretamente os ensinamentos Dele nos tempos difíceis. Não é? Acho tão fácil ajudar os outros, mas quando chega na minha vez, nem sempre consigo entender a lição. Mas, se é caminhando que a gente aprende a caminhar, vou tratar de calçar o velho tênis confortável e partir para o exercício.   

Nessas horas é bom ter alma de criança. Já ouvi dizerem que elas são iguais a passarinho, na mesma hora que ficam tristes voltam a estar alegres e sorridentes. Que assim seja, igual aos pequenos no colégio, com alto astral e sem ponto final.

P.S.: Coraçãozinho apertado e calejado.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

APRENDI...

"Aprendi que duas pessoas discutindo, não quer dizer que se odeiam.
Que duas pessoas felizes, não quer dizer que se amam.
Que o mundo dá voltas e a vida é uma sequência de desafios.
Que algumas feridas saram, outras não.

Que quem vive do passado é museu.
Que quem vive do futuro, não vive, Sonha.
Que com a pessoa certa, uma vida é pouco tempo.
Que com a pessoa errada, um minuto é muito.
Que mesmo acompanhado, ainda posso estar só.

Que caráter vem do berço, não se compra.
Que Amor não se exige, se dá.
Que meus amigos eventualmente vão me machucar, são humanos.
Que um ato pode mudar toda uma vida.
Que nem toda uma vida pode mudar alguns dos nossos atos.

Que o importante pra mim, não é pra outros e isso não é defeito.
Que a decência é uma prática diária.
Que humilhar é a pior das covardias.
Que a capacidade de amar é nata, não depende de terceiros.
Que a beleza está nas boas coisas da vida,até nas mais simples.

Que tudo muda para melhor ou para pior mas muda.
Que nada é pra sempre, então aproveite enquanto dure!!!

E por fim, aprendi que a felicidade nós buscamos dia a dia!!!"
(Autoria desconhecida)
P.S.: Montanha russa foi para nunca mais voltar!

domingo, 22 de abril de 2012

BATE E VOLTA

"Felicidade se acha em horinhas de descuido"
Tenho achado muita graça da vida e não há dúvidas de que ela também tem se divertido comigo, afinal de contas, não deve ser todo dia que encontra-se uma louca que se imagina madura a ponto de se deliciar tanto com o próprio riso quanto com o próprio choro.

Cansei de levar uma vida composta por substantivos e adjetivos negativos em vez de verbos conjugados no tempo da vontade presente. Aliás, não cansei, aboli mesmo. Extingui essa forma de empurrar a vida com a barriga. Hoje, perto de completar 26 anos (mais bem que mal vividos), o que me deixa mesmo mais feliz que sentir aquele friozinho na espinha antes do singular abraço é perceber que o motivo para toda essa felicidade não parte de lá, mas daqui e, se volta de lá é uma simples e deliciosa conseqüência. 

P.S.: "Será que existe alguma razão pra viver assim, se não estamos de verdade juntos?". - Aaah, tem!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

E A SEXTA É TREZE MESMO

Antes das seis horas da manhã desta sexta-feira, treze, o café da manhã já foi ingerido mais como forma habitual que propriamente por fome ou vontade. As compressas com água gelada repousam sobre os olhos marcados pelas lágrimas de um ser frágil que vive errando e somando cicatrizes em um lugar onde quase ninguém tem a sensibilidade de perceber, na alma.

O sono não veio para servir como acalento, mas a mágoa, essa sim surgiu e deve permanecer durante algum tempo, já que faz parte do processo de cura. Costumo dizer que quando prendemos o dedo na porta, por exemplo, ele fica magoado (deve ser coisa de interiorana).

Acho que deveria chegar um momento da vida no qual o sofrimento deixasse de existir, mas já que ele se faz necessário, quem sou eu para ousar pensar diferentemente do organograma desenvolvido divinamente pelo Criador, não é mesmo? Que seja como cair de bicicleta, levantemos e voltemos a pedalar.

Só sei que está doendo e que, de imeadiato, a esperança acaba indo morar um bocadinho longe. Tomara que ela não se demore.

P.S.: "Não se afobe não que nada é pra já."

quarta-feira, 11 de abril de 2012

É PRECISO SABER VIVER

Dizem tanto que instinto feminino não falha, que deveria ser motivo suficiente pra que eu resolvesse respeitar o meu. Fui passando por cima e achei que o resultado previsto pudesse tomar outro rumo. Santa inocência!

Vivemos esperando que seja diferente, mas tão certo quanto a amargura do jiló e as celulites da mulher melancia, aquele caminho só poderia terminar em lágrimas e chateação. É exatamente nessas horas que a gente mais aprende.

Sabe aquela história de ter a velha opinião formada sobre tudo? Penso que as experiências passadas são fundamentais pra sofrermos menos, aproveitarmos mais ou agirmos diferente lá na frente; mas é preciso saber o momento de abrir mão daquele ponto de vista pré-estabelecido. Não dá pra se prender a relacionamentos passados, por exemplo, e utiliza-los como base para prever como serão os próximos.

Tudo nessa vida é único...cada gesto, amigo, beijo, cheiro ou aperto de mão. O que estou tentando explicar é que sofremos o dobro toda vez que deixamos de nos permitir, de acreditar ou mesmo quando adiamos por medo de errar.  

Fechar-se numa arredoma, protelar sem ao menos tentar, não é garantia de que outro amigo, namorado ou colega de trabalho jamais vai lhe decepcionar; muito pelo contrário, tal escolha vai lhe privar da possibilidade de, de repente, fazer amizades daquelas que duram a vida toda, viver momentos marcantes ou tornar-se alguém melhor.

Não vou dizer que foi fácil, mas depois de tombos e mais tombos fiz uma nova amizade daquelas que valem à pena. Às vezes até acho que ele encontrou por aí o meu manualzinho de instruções. Não faço a mínima ideia de onde ele esteve durante esse tempo todo, mas também não interessa. O importante é que, nessa vida, nada é por acaso.

É claro que não dá pra sair por aí saltando de paraquedas (bem que eu queria) para sentir a liberdade ou rasgando dinheiro para saber o que realmente vale à pena, mas não somos eternos e não sabemos se vamos morrer velhinhos caquéticos ou se seremos atropelados ali na esquina, daqui a pouco (bate na madeira, foi só pra exemplificar mesmo).

Acho que a pergunta que fica martelando é, e se morrêssemos amanhã, morreríamos felizes e com a missão cumprida? Pois é, "a maneira de encarar a vida faz toda a diferença".

P.S.: A qualidade continua sendo a sinceridade, o defeito, o jeito mandão de ser, a fragilidade é a necessidade de fazer justiça imediata e a vantagem é o jeito cativante.

CAMALEÃO

Nunca gostei de repetir por muito tempo o sabor do sorvete, o tipo de lanche ou o lugar da balada. Sempre estive disposta a mudar de opinião quando julguei pertinente, escolhi um profissão sem rotina, não tenho paciência com pessoas repetitivas ou com quem bate o pé que jamais vai mudar isso aquilo, mesmo sabendo que atrapalha a si ou aos outros.

Sempre tenho atividades diferentes durante o dia e adoro tomar decisões de última hora, receber visitas inesperadas ou decidir inventar pratos diferentes na cozinha. O perfume quase nunca é o mesmo, os móveis sempre são mudados de lugar inúmeras vezes e até o meu cabelo acaba entrando na onda. Já tive cabelo castanho natural, enrolado, liso, curtinho mesmo, ruivo e agora, preto.

E quer saber de uma coisa? Sou feliz assim, sem passar vontade, apesar do bom senso.

P.S.: Sempre que mudo o estilo do cabelo, uma fase chega ao fim para dar espaço à outra.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O LUGAR ONDE CRESCI

Revirando meus arquivos encontrei um texto que fiz quando deixei Araçatuba para morar em outras cidades durante quase quatro anos. Quis dividí-lo novamente e aí vai:

De dia o cheiro é do jardim da casa onde moram meus pais. Pouco mais tarde (se é que seis horas da manhã pode ser considerado um horário tardio) sempre tem o cheiro daquele toucinho ou do ovo que a vizinha prepara para colocar na marmita do marido.

Quando o horário do almoço se aproxima é fácil saber se o vizinho do lado esquerdo vai comer bife acebolado ou o da frente, omelete. Ah, os moradores da esquina eu vi crescer e um da direita, vi morrer.

Todos na rua sabem o horário que a dona Maria sai para trabalhar e quanto tempo ela tem para o almoço. Não é difícil ter ciência também de que o João e a Rosa discutem todos os dias e que a Joana e a família assistem TV em alto volume e dão gargalhadas no horário que a maioria dos vizinhos já esquenta as camas com os corpos cansados para a labuta do dia seguinte.

Nas ruas têm semáforo, carro velho e carro novo, daqueles que nem anúncio na televisão tem ainda; mas não tem cheiro de trânsito. Depois que a noite cai, tem lugar da cidade com cheiro de cachorro quente, gosto de terra molhada e vizinho sentado na cadeira de área colocada estrategicamente na calçada para observar o movimento nas ruas. Também tem lugar com cheiro de mato e muitas casas em construção.

Foi nesse lugar, com menos de duzentos mil habitantes e muitas percepções que nasci... chorona e de onde saio, menos chorona é verdade, mas muito mais feliz.
 
P.S.: Interior tem as suas vantagens.

WORKAHOLIC


"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." -  Cora Coralina

P.S.: Queria tanto voltar à´sexta-feira!

sábado, 7 de abril de 2012

VIVA O QUARTO PODER

Responsabilidade social

Em oito anos de profissão já tenho algumas historinhas interessantes na coleção. Hoje, no dia do jornalista, divido aqui duas experiências vividas por esta que vos escreve em 2010, no Rio de Janeiro.

Policiais descendo das viaturas armados até os dentes (apesar de ser jornalista,  juro que não estou exagerando). O local, uma boate lotada em plena noite de domingo, na Lapa, o reduto boêmio da cidade. Em meio ao escuro e ao som alto, fequentadores, policiais e duas equipes televisivas começam a subir as escadas em ritmo de corrida. 

Muita gente assustada e gritos de "perdeu, perdeu; acendam as luzes da pista e desliguem a música". Drogas escondidas em sofás, garrafas de bebida e em latões de lixo. Pessoas passando por revista até dentro dos banheiros, cheiro forte de cigarro e alguns homens são algemados logo a frente.

Parece cena de filme, mas em vez de assistir a tudo isso na telinha, debaixo do edredon, fui obrigada a ver tudo pessoalmente durante o finalzinho de um plantão tranquilo, por sinal, um dos meus primeiros no Rio. Fiquei com o microfone e o coração na mão! Ossos do ofício ou falta de sorte?

Meses depois eu sorria sozinha no metrô enquanto voltava para casa. Havia ganho o dia. Isso depois de conseguir ajudar, de forma indireta, a um grupo de moradores idosos e portadores de dificiências físicas em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. 

Eles dependiam do transporte público para trabalhar diariamente, mas não tinham acesso à locomoção gratuita, que é assegurada por Lei no caso deles. A matéria com a denúncia, flagrada de forma exclusiva, mostra os passageiros sendo ignorados pelos motoristas dos veículos que tem a obrigação de fazer o transporte.

A reportagem foi ao ar e poucos dias depois recebi muitas ligações com retornos positivos por parte dos usuários de ônibus em questão. Segundo eles, o direito antes descumprido finalmente passou a valer. É uma pena que as situações cheguem a esse ponto, mas que bom poder contribuir com casos como este. Este é um dos fatores que me fazem ter orgulho por ser jornalista.

P.S.: E o nosso salário oh...!

domingo, 1 de abril de 2012

ENTREGA

2008 
Essa foto traz a lembrança de muitos bons momentos. Que venham novos deles para a coleção daquilo que o coração registra, e que passa muito longe do excesso de superficialidade que o dia a dia nos apresenta! 

Quem estuda mais ou menos não passa no vestibular, quem ama mais ou menos, perde tempo, deixa de aprender e de ser feliz; quem dorme mais ou menos, se cansa; quem fala mais ou menos a verdade corre o risco de também cair na mentira alheia. Viver sem entrega é perda de tempo, é desperdício.

Tenho a impressão de que o calendário tem tido cada vez mais pressa e os anos estão cada vez mais curtos. Pra que perder tempo? Hora de abraçar os objetivos que realmente valem a pena e mandar a superficialidade para longe de nossas rotinas.

Venha mês de abril, tenho muito planos pra você!rs

P.S.: Ela voltou, e mais forte do que nunca. Bem vinda, intuição!