quinta-feira, 11 de abril de 2013

E VIVA O COMÉRCIO


Acabei de corrigir um texto sobre o "Dia das mães" e agora vi a divulgação de uma comédia sobre o "Dia dos namorados". Será que só eu odeio essas datas comemorativas/COMERCIAIS?

Na Páscoa a gente gasta dinheiro com ovo de Páscoa pra família, pro namorado, mimi, cocó, todo mundo; e, às vezes, como me ocorreu neste ano, acaba tendo que comprar chocolate pra você mesmo. Pra quê? Enriquecer o comércio e afagar o psicológico, claro.

No dia das mães eu sempre fico down, imagina então quem não tem mãe! Depois vem o dia dos namorados, se você estiver num relacionamento vai queimar os miolos pra acertar no presente (correndo o risco de errar e investir dinheiro à toa) e se estiver sozinho, vai passar alguns dias com dor de cotovelo. Depois ainda tem Dia dos pais, Dia do amigo, Natal, etc, etc etc. Socorro, o ano tem 365 dias!

Não é mau humor, talvez eu esteja ficando velha e cansada ou menos tolerante. Acho que vou deixar pra comemorar só o Dia das bruxas.

P.S.: SORTE NO JOGO! Só falta o Penapolense na série D!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

É O MEU PONTO DE "VISTA"

Identidade, cada um tem a sua
Há uma frase que gosto bastante, a qual diz que somos apenas a ponta do nosso próprio iceberg e acho que dificilmente conseguiria encontrar definição melhor esse alguém de quem meus dedos desejam falar.

Quem o conhece como amigo nem sempre percebe que por trás dos sorrisos largos e das piadas diárias há um homem que, por insegurança esconde a sete chaves as próprias fragilidades. Já quem o conhece como profissional emana, mesmo que involuntariamente, admiração. Isso porque são muitas as conquistas pra lá de significativas e que chegaram de forma justa, com empenho e sem usar colegas de trabalho como escada (como muito se vê por aí).

Tem quem o conhece da igreja e não enxerga que, no mesmo bom moço que dá conselhos,  canta e domina as cordas do violão, mora um ser ansioso, cheio de dúvidas e incertezas que o fazem roer as unhas a cada meio minuto. Quem o vê encontrando soluções criativas semanalmente sequer imagina que ele perdeu o pai quando tinha apenas um ano de idade, morou de favor e, em determinado momento, mesmo sendo pequeno e sem ter casa fixa, era o pilar que sustentava a mãe que hoje o paparica.

Ele coleciona prêmios, tem um coração gigantesco e é lindo tanto por dentro quanto por fora, mas a baixa auto-estima ainda não permitiu que ele reconheça o quanto essas qualidades são significativas.

Faz dos hotéis a sua moradia semanal, diz não incomodar-se com a solidão, mas ganha o dia quando uma criança simpatiza com ele e lhe faz companhia por alguns segundos. Diz que não sabe falar "não", mas desconfio que começou a aprender.

Importa-se com a opinião alheia muito mais do que deveria e tem mania de sentir-se culpado ou responsável pelos males comuns ao mundo. Faz a diferença positiva cumprimentando e dando atenção a quem não conhece, coleciona pintas inconfundíveis pelo corpo, tem prazer em palestrar e em dar aulas, e não tem muita tolerância com gente ignorante por acomodação.

Adora assistir entrevistas, cinema e toma leite até quando come pizza. Tem bom gosto para escolher os sapatos que calça, não vive sem telefone e internet, dorme abraçado a um travesseiro, tem memória curtíssima e coça a cabeça sempre que está diante de uma dúvida ou situação inusitada que o faça refletir.

Durante muito tempo foi o mesmo de sempre, foi o que esperavam que ele fosse, e agora a vida o força a dar começo a metamorfoses e a sair do que antes era cômodo, mas nada confortável, para permitir-se a ser ele mesmo: um guerreiro que comete erros e acertos.

P.S.: Todo mundo é uma caixinha de surpresas!

terça-feira, 2 de abril de 2013

MÃO AMIGA

"Ergue a fronte para o alto e conta com Deus"
Todo mundo tem sua própria rotina, suas prioridades e, talvez por conta disso, se esquecem de olhar para os lados e enxergar um irmão que precisa de socorro, de alguém que o ouça, (mesmo que em silêncio), que empreste o ombro ou um minutinho de atenção; que não vai fazer falta a quem oferece, mas pode ser representar significativa diferença a quem recebe. Que os afazeres do dia-a-dia não nos deixem insensíveis diante das mazelas alheias. Hoje você pode não ser você a precisar de uma mão amiga, mas o mundo não para de dar voltas.

P.S.: Depois de três anos, férias chegando. Acho que devo comemorar.