terça-feira, 8 de maio de 2012

TUDO É NADA

Na diversidade nem sempre há algo que agrade
Hoje ando com vontade de escrever sobre tantas coisas, mas os dedinhos encontram-se confusos e depois de ensaiar e ensaiar resolvi que não preciso escrever sobre um assunto só, não é mesmo? Afinal de contas, sou cheia de diversidades mesmo e nem preciso ir muito longe para ilustrar isso. Basta olhar num dos cantinhos do meu quarto (não tão arrumado quanto deveria) onde repousam alguns calçados usados por mim nos últimos dias. Quer mais diversidade que isso? 

Quer saber, acho que não gosto muito de ter que escolher, talvez por isso acabe dando sempre um jeitinho de agradar a gregos e troianos ou de fazer de tudo um pouco.

Pensei que quisesse contar hoje sobre o nhoque de mandioca com frango e catupiry que minha mãe fez para mim e que me tirou da dieta, mas isso me obrigaria a explicar por que simples bolinhas de mandioca são tão importantes e, com isso, iria terminar contando que a importância não está na comida, mas em quem a preparou e hoje foi uma terça-feira cheia de reuniões no trabalho e, não estou afim. Sobre isso, escrevo uma única frase; esse mundo dá voltas!

Poderia escrever também que estou aqui ouvindo um CD do Moska e que isso me faz sentir um etê, já que quase ninguém nessa face da Terra gosta das músicas dele. Quer saber mais? Ouvi repetidas vezes uma música cujo refrão se resume em “amor é o nome que se dá quando se percebe o olhar alheio”. Que negócio é esse? Não sei, mas experimentar não é pecado e a gente ainda tem a chance de gostar de algo novo, não é mesmo?

Para quem acompanha o blog (o número de visitas cresce mês a mês mesmo que eu não entenda o motivo) e por conta da foto achou que eu escreveria sobre sapatos, tentei avisar logo no começo que os assuntos estavam todos misturados, feito ração para cachorro com nutrientes, carne e sei lá mais o quê. Talvez eu seja isso, essa "misturança" toda.

Ontem recebi um cutucão em boa hora e percebo, há tempo, que chegou a vez de colocar ordem em tanta mistura. Afinal de contas, aquele que é eclético de mais não se aprofunda. 

Já sei por onde começar. Bora lá, então!

P.S.: Domingo vai ser dia de fazer rapel. Queria meu parceiro de paraíso e inferno astral pra se aventurar comigo!

2 comentários:

  1. o que seria o nada sem o tudo e tudo sem o nada...a vida está nos contrastes e nos detalhes...

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  2. Lu, o sapato que você comprou, quando a gente estava aí em Araça, tá na foto! Haha, que legal!
    O rapel vai ficar para uma próxima, parceira.
    E essa história de se interessar por muita coisa e não se aprofundar em nada é coisa de geminiano! Bjos!

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