domingo, 28 de agosto de 2011

DEVAGAR, MAS SEM PARAR

As palavras se calaram, a indignação passou e a sensação de falta de consideração também. Onze quilos se foram e o sofrimento de longa data se foi com eles.

As mudanças ainda não cessaram, muito menos a adaptação ao trabalho, à casa, à cidade e ao novo ritmo. Em contrapartida, os amigos aumentaram, o individualismo se fez presente de forma forçada e a visão para o propósito clareou.

A mulher moleca voltou, o interesse pelo futebol também e a vontade de continuar a ser eu mesma (aparando arestas e corrigindo o que é possível, claro) bateu à porta.

Só não mudou a paixão por crianças, o jeito falante, a dificuldade para dormir e a necessidade gritante de ajudar.

P.S.: "Eu quero ser tua paz, a melodia capaz de te fazer sonhar."/ "A nossa liberdade é o que nos prende."

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