sábado, 4 de dezembro de 2010

DIÁRIO DE UMA VIDA METROPOLITANA

Avenida Atlântica congestionada

Meu transporte agora é o metrô e em vez de chegar aos locais em 15 minutos, levo em média uma hora.

Os jantares são solitários e, muitas vezes, compostos por fast food porque cozinhar para si mesmo é uma atividade torturante.

O preço do aluguel é exorbitante, o do corte de cabelo então, equivalente ao pago por artistas.

Mesmo a um quarteirão da praia, o apartamento é uma clausura; tem uma janela só, que vive fechada por conta do calor insuportável.

O trânsito seria um verdadeiro teste de paciência até para a madre Tereza.

Os rostos que desfilam pelas calçadas são todos desconhecidos.

Aqui eu não sou a filha da Luiza e do Zeca, a produtora da TV ou aquela que estudou na Toledo. Sou só mais uma a circular por aí.

Moradores de ruas tem às pencas pra nos desejar "que Deus os abençoe" ironicamente quando negamos esmola.

Ao menos tem a praia pra acalmar a cuca. (Detalhe: não gosto de mar).

Essa merece foto do meu passeio de moto com o Khan (época da faculdade a gente não esquece).


P.S.: Que saudade dos shows na praça aos sábados à noite.

Um comentário:

  1. Nossa, Lu, às vezes me dá uma aflição em perceber que talvez vc não esteja feliz aí... Saiba que torço por vc o tempo todo. Dê notícias e fuja dessa loucura quando der. Vem aqui pra casa em Ribeirão, rs. Tá mais que convidada.
    Bjo e boas festas!!

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