Hoje recordei-me de uma história que ouvi há muito tempo durante uma palestra e resolvi dividí-la por aqui de forma breve (prometo tentar controlar os dedos e escrever pouco).
Certo
dia um homem, que acampava no meio de uma floresta extremamente gelada, havia
colhido diversos gravetos. Próximo ao local onde estava conseguiu
avistar uma pequena fogueira e, depressa, caminhou até lá. Imediatamente
pensou...ótimo, dou meus gravetos ao fogo e ele, por sua vez, se doa a
mim. Troca perfeita!
O
problema era que aquele homem, que tinha algo de bom a oferecer, havia desaprendido a dar o primeiro passo e oferecer o que trazia consigo.
Depois de várias decepções, em tudo na vida, ele esperava receber para só depois retribuir. Sempre tinha medo
de se machucar por doar, esperar algo em troca e não receber.
Por conta desse medo presente em sua vida, o aventureiro não foi capaz de superar aquela limitação e deixou de
oferecer seus gravetos às chamas. Depois de pouco tempo elas se apagaram e o explorador morreu de hipotermia na manhã seguinte.
Que as nossas cicatrizes não sejam sinônimo de medo para que possamos sempre manter a esperança aquecida em nossos corações. Como diz a minha sábia avó: o que nã mata, fortalece!
P.S.: "Acabamos aprendendo que o que desejamos nem sempre é o que nos faz
feliz, mas nos torna melhores a medida em que Deus sabe que é aquilo que
precisamos".
Concordo com a mensagem. E quer saber? Me orgulho das minhas cicatrizes. Não tenho medo. Estou disposto a oferecer os galhos para as chamas sempre que achar que vai valer a pena! Agora, jogar meus preciosos galhos pra qualquer foguinho, isso eu não faço, não! Rsrsrs. Bjo, Lu!
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