Dizem tanto que instinto feminino não falha, que deveria ser motivo suficiente pra que eu resolvesse respeitar o meu. Fui passando por cima e achei que o resultado previsto pudesse tomar outro rumo. Santa inocência!
Vivemos esperando que seja diferente, mas tão certo quanto a amargura do jiló e as celulites da mulher melancia, aquele caminho só poderia terminar em lágrimas e chateação. É exatamente nessas horas que a gente mais aprende.
Sabe aquela história de ter a velha opinião formada sobre tudo? Penso que as experiências passadas são fundamentais pra sofrermos menos, aproveitarmos mais ou agirmos diferente lá na frente; mas é preciso saber o momento de abrir mão daquele ponto de vista pré-estabelecido. Não dá pra se prender a relacionamentos passados, por exemplo, e utiliza-los como base para prever como serão os próximos.
Tudo nessa vida é único...cada gesto, amigo, beijo, cheiro ou aperto de mão. O que estou tentando explicar é que sofremos o dobro toda vez que deixamos de nos permitir, de acreditar ou mesmo quando adiamos por medo de errar.
Fechar-se numa arredoma, protelar sem ao menos tentar, não é garantia de que outro amigo, namorado ou colega de trabalho jamais vai lhe decepcionar; muito pelo contrário, tal escolha vai lhe privar da possibilidade de, de repente, fazer amizades daquelas que duram a vida toda, viver momentos marcantes ou tornar-se alguém melhor.
Fechar-se numa arredoma, protelar sem ao menos tentar, não é garantia de que outro amigo, namorado ou colega de trabalho jamais vai lhe decepcionar; muito pelo contrário, tal escolha vai lhe privar da possibilidade de, de repente, fazer amizades daquelas que duram a vida toda, viver momentos marcantes ou tornar-se alguém melhor.
Não vou dizer que foi fácil, mas depois de tombos e mais tombos fiz uma nova amizade daquelas que valem à pena. Às vezes até acho que ele encontrou por aí o meu manualzinho de instruções. Não faço a mínima ideia de onde ele esteve durante esse tempo todo, mas também não interessa. O importante é que, nessa vida, nada é por acaso.
É claro que não dá pra sair por aí saltando de paraquedas (bem que eu queria) para sentir a liberdade ou rasgando dinheiro para saber o que realmente vale à pena, mas não somos eternos e não sabemos se vamos morrer velhinhos caquéticos ou se seremos atropelados ali na esquina, daqui a pouco (bate na madeira, foi só pra exemplificar mesmo).
Acho que a pergunta que fica martelando é, e se morrêssemos amanhã, morreríamos felizes e com a missão cumprida? Pois é, "a maneira de encarar a vida faz toda a diferença".
P.S.: A qualidade continua sendo a sinceridade, o defeito, o jeito mandão de ser, a fragilidade é a necessidade de fazer justiça imediata e a vantagem é o jeito cativante.
Parabéns pelo belíssimo texto! Refletir sobre como agimos diante de certas situações da vida é sempre interessante... Afinal, a vida é uma grande descoberta, desde como agimos com os outros e de como traçamos novos rumos nesse caminhar, neste viver! Grande Abraço!!!
ResponderExcluirhttp://www.luceliamuniz.blogspot.com.br/
Olá, chará!rs. Obrigada pelo elogio e por mais uma visita!
ResponderExcluirQue continuemos descobrindo a vida!
Grande beijo