sexta-feira, 13 de abril de 2012

E A SEXTA É TREZE MESMO

Antes das seis horas da manhã desta sexta-feira, treze, o café da manhã já foi ingerido mais como forma habitual que propriamente por fome ou vontade. As compressas com água gelada repousam sobre os olhos marcados pelas lágrimas de um ser frágil que vive errando e somando cicatrizes em um lugar onde quase ninguém tem a sensibilidade de perceber, na alma.

O sono não veio para servir como acalento, mas a mágoa, essa sim surgiu e deve permanecer durante algum tempo, já que faz parte do processo de cura. Costumo dizer que quando prendemos o dedo na porta, por exemplo, ele fica magoado (deve ser coisa de interiorana).

Acho que deveria chegar um momento da vida no qual o sofrimento deixasse de existir, mas já que ele se faz necessário, quem sou eu para ousar pensar diferentemente do organograma desenvolvido divinamente pelo Criador, não é mesmo? Que seja como cair de bicicleta, levantemos e voltemos a pedalar.

Só sei que está doendo e que, de imeadiato, a esperança acaba indo morar um bocadinho longe. Tomara que ela não se demore.

P.S.: "Não se afobe não que nada é pra já."

2 comentários:

  1. LINDO TEXTO... De uma sensibilidade e doçura além da conta... Muito bom estar perto de pessoas que ficam à beira sempre da esperança e da chegada do bem... Parabens querida Lu... visite-me quando puder... Ka Santos (http://menteflorida.blogspot.com.br)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seja bem vinda, Ca e obrigada por acompanhar as minhas percepções.
      Irei visitá-la também.
      Beijão

      Excluir