Todo começo de admiração, namoro ou seja qual for o termo moderninho usado para típicos envolvimentos amorosos, ocorrem mais ou menos da mesma forma. Quando algo foge de tudo aquilo que eu estava acostumada a ouvir das velhinhas que gostavam de contar as próprias histórias de vida em um banco qualquer da praia de Copacabana - onde eu passava algumas horinhas quando estava nervosa, mau humorada ou com vontade de enviar meus problemas de presente para o mar - acaba causando um certo receio nesta blogueira que teima em escrever para extravasar.
Afinal de contas não é todo dia que se vê por aí casos daqueles dignos de serem contados em matérias do mês de junho, na semana comercial que condiciona namorados a abrirem mão das economias para trocarem presentes que, na minha opinião, poderiam ser substituídos por gestos significativos durante qualquer data do ano.
Depois de poucos anos vividos com bastante intensidade no quesito aprendizagem, o que penso sobre tudo isso que me assusta um pouco (o que não é novidade, já que até assistindo uma novela qualquer levo baitas sustos), uso uma frase que ouvi em algum filme água com açúcar, daqueles que levam a gente ao cinema só pra matar o tempo; o final feliz é seguir em frente.
Então guardo os pensamentos entusiasmados no fundo da gaveta e permito que o curso traçado por Aquele que cuida desse monte de formiguinhas humanas aqui na Terra siga da forma que deve ser.
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