Silencia quem nunca se cala, dá asas a pés cravados no chão, abre portas enferrujadas e compreende estigmas de feridas já cicatrizadas. Faz do mistério um espaço necessário e intriga ao optar pelo incomum.
Estimula devaneios e viagens (feito livros que não nos permite parar a leitura antes do fim) e não consegue esconder os reflexos da evolução interior, chegada com o passar dos outonos e enviada como presente e responsabilidade ainda no ventre da mãe.
O superficial deve bastar, mas só até que a barreira seja quebrada na criança madura em questão. O sorriso tarda a se mostrar, mas quando bem motivado tem o dom de confortar igual a cobertor de casa de vó. Os olhos são transparentes feito água de cachoeira e descrevem bem o termo "janela da alma".
Tudo tão simples, tão seu, mas tão singular.
P.S.: Hoje vou dormir com "uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o português da padaria."
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