Na ponta da língua |
Depois de cinco anos distante da sala de aula jamais imaginaria o quanto eu ficaria feliz em voltar a ocupar uma carteira em frente ao quadro negro. Senti-me uma aluna que muda-se de cidade e passa a frequentar uma escola onde tudo é novidade.
Apesar do estranho friozinho na barriga, confesso que a sensação de jovialidade prevaleceu e ali, sentada em frente à professora, eu fazia inúmeros planos enquanto tomava nota de que pronome demonstrativo neutro pede próclise. Viva a nossa língua portuguesa e viva a necessidade constante de aprendizado.
Dessa nova experiência fica uma sábia frase: "A inteligência é, na realidade, o farol que nos ilumina o caminho, mas é a vontade que nos faz caminhar".
P.S.: Pode uma pessoa transformar-se mais durante dois meses que em todo o restante da vida? Tenho pensado que sim.
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