Hoje passei pelo caminho onde, há tempos, numa esquina, havia uma árvore esguia, com a copa e toda a folhagem baixas a ponto de obrigar a quem passasse por baixo das folhas ter de encolher o pescoço para evitar ser tocado pelos galhos. Sempre que passava por lá lembrava-me que aquela árvore segredou e protegeu algumas dezenas dos nossos beijos apaixonados.
Enquanto estávamos ali abraçadinhos, por vezes, ouvíamos o guardinha que se fazia perceber ao longe pelo som do apito. Esse era um ritual que ele fazia todos as noites e madrugadas para garantir segurança aos moradores do bairro.
Grande foi a minha surpresa durante o entardecer desta terça-feira chuvosa quando, ao atravessar a mesma esquina, vi que a árvore que fez parte da nossa história havia sido impiedosamente cortada. Ali restou apenas um pequeno toco, incapaz de convidar enamorados, como nós, a dividir o amor sob a luz da lua.
Foi então que atentei-me de que aqueles eram outros tempos e que hoje não é mais hábito namorar no portão. Sorte a nossa termos nascido antes de tudo mudar (pensei com leve conotação de egoísmo).
P.S.: Recalculando rota.
boa-noite, Lucélia!
ResponderExcluirO meu nome é Rita Lavoyer.
Sou de cidade de Araçatuba.
Sou blogueira e membro da Cia dos blogueiros.
Há um projeto na Cia dos blogueiros que pretende reunir o maior número possível de pessoas para compor um poema. Por isso o nome "O maior poema"
Estamos convidando todas as pessoas que têm blogs, por esta razão participo aqui.
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www.ciadosblogueiros.blogspot.com
ou no meu blog também encontrará informações de como participar.
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Muito obrigada. Muito obrigada. Muito obrigada!
Rita Lavoyer