Ah, se todos os dias eu fosse acordada pelo sorriso de crianças. Ah, se eu pudesse passar todas as manhãs cinzentas brincando com pequeninos cheios de energia que não se pode explicar a origem. Ah, se fosse sempre possível ouvir meu nome sendo repetido como mantra por quem, de tão pequeno, sequer domina a pronúncia das palavras.
Ah, se todos os dias sem sol trouxessem como surpresa uma ligação inesperada que acaba durando uma hora. As palavras ditas ali eram tão recíprocas, sinceras e cheias de compreensão que talvez nem fosse preciso dizer nada, mas já que era a única forma de manter-se presente, falaram até gastar todo o vocabulário.
Que esses pequenos agrados da vida não me permitam perder a fé necessária para acreditar no hoje e caminhar em direção ao amanhã.
P.S.: Ouvindo Lenine pra lembrar daquilo que eu quero esquero.
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