Ela
era uma moleca que não tinha vergonha de dançar pelos corredores, não
tinha medo de se expressar e pouco se importava em sair de casa sem antes
secar o cabelo negro e comprido. As madeixas ela mesma cortava em frente ao
espelho e os únicos detalhes de que fazia questão era ter um salto alto sob
os pés e, na bolsa, hidratante para as mãos. A cama era o seu refúgio
nos dias que a alegria saía para dar uma volta
e emprestar o ombro sempre foi o seu passatempo preferido. O olhar dedurava a sua fragilidade, o perfume de
todos os dias revelava a personalidade que sempre foi mais meiga do que
ela gostaria. O movimento constante com as mãos enquanto falava indicava
o seu jeito ansioso, o esmalte sobre as unhas era sinal da vaidade que
carregava consigo. A estatura era pequena, já o coração...
P.S.: "Felicidade é ter o que fazer, ter algo a que amar, ter algo a esperar."
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