Quando uma história de amor chega ao fim sempre procuro colocar ponto final de dentro para fora e depois me empenho em ajudar o coração a aceitar que a vida continua. Nem sempre foi fácil, mas depois que a somatória treinamento e otimismo entraram na jogada, tornou-se mais leve e natural lidar com "the end". Até porque os recomeços tem sido surpreendentemente melhores.Desta vez, fiquei mais piegas, fui feliz por ter tido um lugar para descansar meus ombros, dei colo, carinho e, pela primeira vez na vida, quis declarar o meu amor em um outdoor para que todo mundo pudesse partilhar da minha felicidade abundante. Arrisco a dizer que foi o maior amor da minha vida até agora e, por isso, claro, demorei a aceitar que a relação entre aquele jornalista de apelido e cabelo peculiares e esta que vos escreve, havia chegado ao fim.
Mas quando a gente menos percebe a dor passa, o sentimento fica inerte, escondidinho e o que resta acaba sendo apenas aquilo que permitimos. Hoje permanecem as lembranças e as saudades descabidas que escolhem sempre os momentos mais inoportunos para aparecem. Quando isso acontece, procuro me ocupar, focar nas minhas metas e assim acabo distraindo o coração.
Queria que tivesse dado certo e fiz o que podia para isso, mas como já ouvi; talvez tenha sido a pessoa "certa" no momento errado. Como tudo tem seus propósitos, só me resta esperar pela chegada de um sentimento tão verdadeiro e tocante quanto esse. Enquanto isso não acontece, aprendi a viver um dia de cada vez e, principalmente, passei a ser prioridade na minha vida e doar meu tempo e minha dedicação apenas a quem prova que merece.
P.S.: Mala pronta e bilhete de embarque em mãos. Ilha Bela e Maresias, aí vamos nós!
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ResponderExcluirBeijo