terça-feira, 22 de maio de 2012

NASÇO, LOGO ME ADAPTO


Eureca! Acho que fiz uma descoberta fascinante, mas só depois de muita gente já tê-la feito. Se este texto fosse para ser ouvido (na TV, por exemplo) com certeza agora eu colacaria um som de feito daqueles que eram usados quando o participante errava a resposta e levava tortada na cara. Pois é, um grande achado que já havia sido encontrado não tem grande valia. Certo? Em partes. Porque para quem pratica a ação pode ter mais significância o processo de busca ao tesouro, que o tesouro propriamente. Ah, minhas teses filosóficas de "meia tigela" devem fazer com que Platão sinta vontade de interromper seus jogos xadrez com Sócrates lá no céu.

Piadinhas sem graça à parte (ao menos vale a intenção do bom humor), a tal da descoberta despertou mesmo uma serenidade agradável aqui dentro. Percebi que a capacidade de adaptação é a grande chave para que consigamos passar pelas portas que a vida carrega rotineiramente consigo. 

Desde que saímos daquele bendito e confortável útero precisamos nos adaptar. Vamos para a escolinha e somos obrigados a passar o dia longe dos nossos pais e a comer o que não queremos, depois crescemos um pouco mais e temos dias de prova oral no colégio e com a chegada da adolescência precisamos aprender a camuflar a bendita espinha que resolveu aparecer bem no meio da testa. Com o passar do tempo chegam as decepções amorosas, a saída da casa da mãe, a necessidade de encontrar um bom emprego, de administrar o próprio dinheiro... Tudo isso e muito mais, inevitavelmente, vai acontecer em nossas vidas. Só o que muda é a nossa maleabilidade. 

A solteira quer muito um grande amor enquanto a casada vira e mexe se encontra saudosa dos próprios tempos sem marido e com espaço de sobra para si mesma. Se todos vamos passar por quase todas as fases, que aproveitemos elas sem queixas constantes e insatisfações descabidas. Dia desses li que "quem perde o telhado ganha o céu estrelado". Reconhecer as vantagens da situação atual e adaptar-se à ela é mesmo o melhor caminho de obter uma vida leve.

P.S.: Gostar de viver o presente não deve ser sinônimo de comodismo. Força pra sonhar sempre grande.

2 comentários:

  1. Ah, que lindo, Lu. Que gostoso ver você assim, crescendo. E nós, geminianos, temos uma invejável capacidade de adaptação. É ou não é? Graças a Deus! Bjos.

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  2. É verdade, Rô. Disso não podemos mesmo reclamar. E sabe o que é engraçado? Durante muito tempo achei que eu não lidava muito bem com mudanças, mas só de casa já me mudei pelo menos seis vezes.hahaha.
    Obrigada pela visita e pela torcida.
    Beijo, beijo

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