"Sabe a vida? Então, ela continua. Sabe o tempo? Então, ele não para. Sabe a dor? Então, um dia ela passa."
Por mais que a gente cresça, algumas cenas da vida pela qual "escolhemos" passar vão continuar sem respostas convincentes. Pelo menos é assim que me sinto, às vezes, como uma criança que recebe uma explicação maquiada dos pais e tenta se contentar com aquilo que ouviu.
A minha forma de calar a sede de entender, a fundo, tais questionamentos, é aceitar que eram situações realmente necessárias para contribuir comigo, com o outro e até mesmo com aqueles que participavam dos benefícios e aprendizados e sequer imaginavam.
É claro que o clichê de que a vida continua vale para essas horas. Muitas vezes ela segue ainda melhor, mas a máxima é que a saudade daquilo que foi e deixou de ser acompanha o decorrer dos dias.
Uma das minhas saudades, por exemplo, é do meu avô generoso, que com os seus cabelinhos branquinhos, foi morar com o Papai do céu quando eu tinha apenas seis anos de idade. É verdade que me pergunto se teria orgulho da neta caso ele ainda estivesse por aqui.
O fato é que meu vôzinho e demais lembranças boas jamais vão perder o espaço que ocupam em mim, mesmo estando distantes para sempre dos meus olhos.
P.S.: "Os discos, as danças os riscos da juventude. A cara limpa, a roupa suja esperando que o tempo mude. Nessa Terra de Gigantes..."
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